Fala da Criada

PSSC2609.jpg
IMG_1815.jpg

Fala da criada dos Noailles que no fim de contas vamos descobrir chamar-se também Séverine numa noite do Inverno de 1975, em Hyères, de Jorge Silva Melo

Encenação de Jorge Silva Melo

Assistente Pedro Lamas (com o apoio de Andreia Bento)

Com Elsa Galvão, Vânia Rodrigues, Pedro Lamas, Pedro Mendes, António Simão, David Granada, Diogo Garcia, Estevão Antunes, Inês Cunha, Jessica Anne, Joana Barros, Joana Sapinho, João de Brito, João Delgado, Marta Borges, Miguel Aguiar, Raquel Leão, Ricardo Batista, Rúdi Fernandes, Sara Moura, Sérgio Conceição, Susana Oliveira e Tiago Nogueira 

Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves 

Luz Pedro Domingos 
Co-produção Artistas Unidos / Culturgest / Festival de Almada

Uma eterna criada evoca as ricas horas dos mecenas, os bailes loucos, a arte livre, o amor livre, o financiamento de L’Âge d’Or de Luis Buñuel, tudo na altura em que se anuncia a vinda do realizador espanhol ao palacete de Hyères onde ainda vive o Conde de Noailles, mecenas que foi dos surrealistas: estamos a meio dos anos 70 e os anos loucos já se foram, com as jóias da família. Muito livremente inspirado em O Meu Último Suspiro de Buñuel – e nas botinas do seu Diário de Uma Criada de Quarto, é claro. E Séverine era a Belle de Jour do romance de Joseph Kessel de que Buñuel e Oliveira se apropriaram, maliciosos.
Um texto de Jorge Silva Melo para a actriz Elsa Galvão que foi lido na Fundação Gulbenkian, editado pelos Livros Cotovia e é agora representado.