Insuflável

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Insuflável

Criação, Encenação e Dramaturgia: João de Brito
Dramaturgia: Joana Bértholo
Interpretação: João Pedro Dantas, Leonor Keil e Manuela Pedroso
Desenho de Luz: Carlos Arroja
Operação Técnica: Alexandre Costa
Cenografia, Adereços e Figurinos: Cuca
Sonoplastia: Fernando Mota
Fotografia e Vídeo: Diogo Simão
Design Gráfico: Bruno Silva
Co-Produção LAMA / Teatro Nacional D. Maria II / Teatro Virgínia

Os deuses da antiguidade clássica insuflavam os humanos com um “sopro da vida”. Insuflar pode dar forma, e pode dar vida. São curiosas, as palavras.: «aspiração» significa movimento respiratório que absorve o ar, mas também desejo ou anseio. Será que desejar tem algo a ver com respirar? Podemos insuflar os nossos sonhos como quem enche um balão? E se os largarmos, será que voam? Onde vão parar?

Esta é a história de uma grande aventura, ou melhor, três; uma para cada um dos personagens que foram parar a um mundo temporário, cuja natureza só vamos desvendar no final da viagem. Nem eles sabem bem o que são e o que estão ali a fazer. Mas vão descobrir que o que os leva ali é de suprema importância. Trata-se da força que comanda a vida, o tal sopro que gera as coisas novas.

Ah, outra pergunta: sopramos as velas porque fazemos anos ou fazemos anos porque sopramos as velas? 

Ar no corpo ou corpo no ar? Como é que se enche um corpo? Como é que se vaza um corpo? Quero esticar o meu corpo, mas não sei a que horas vai acontecer, quero encolher o meu corpo, mas o mês nunca mais chega. Como é que se cresce? O corpo em forma de balão, cabeça em turbilhão, ar que levamos na mão, é hoje, amanhã ou então?